O vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) é a doença sexualmente mais comum que existe. Por isso nunca é demais se falar e alertar sobre doença, já que 90% dos casos de câncer de colo de útero acontecem através do HPV.

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Para prevenir essa doença, o segundo tipo de tumor mais comum entre mulheres, é preciso fazer o exame papanicolau com a frequência recomendada pelo seu ginecologista.

Além disso, existem dois tipos de vacina contra o HPV superimportantes de serem tomadas. As três doses necessárias infelizmente ainda não estão disponíveis na rede pública de saúde. Nas clínicas particulares, custam em média R$ 1.000, e a aplicação é recomendada principalmente em meninas e adolescentes. Antes do início da vida sexual, a eficácia é de quase 100%.

Apesar de o vírus ser mais perigoso para as mulheres, a imunização de homens também é importante. Afinal, além do risco de ter verrugas genitais, podem transmitir o vírus, o que pode não ocorrer se estiverem vacinados.

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A transmissão do HPV acontece por contato direto com a pele infectada. Os tipos genitais são passados na relação sexual. Também há estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica em outras regiões do corpo é bastante raro.

Compartilhar toalhas ou roupas íntimas também pode transmitir o vírus. O micro-organismo é capaz de sobreviver até uma semana em peças de roupa, por exemplo. Contudo, se essa peça for lavada com água e sabão, desaparece. No caso de copos, não há nenhuma evidência científica que o compartilhamento transmita o HPV.

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