Esclarecendo o herpes genital

Transmitida pela relação sexual, o herpes é um vírus que preferencialmente afeta a boca e o genital feminino, embora também possa comprometer outras partes do corpo, como nádegas, mãos, coxas e as costas.

De acordo com o National Institute of Health, o vírus não tem cura conhecida, atingindo mais mulheres que homens. Aproximadamente uma em cada quatro mulheres está infectada, enquanto entre os homens, este índice é de aproximadamente um em cada oito.

A transmissão ocorre durante a relação sexual, pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa), mas você também pode contrair herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com os fluidos da boca (saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada.

Uma mulher infectada pode apresentar sinais num período de sete a 15 dias depois do contato através de leões bolbosas, pequenas saliências ou úlceras inchadas e até com sangue. Chamam a atenção algumas situações, nas quais a mulher apresenta dor urinária e até mesmo dificuldade de esvaziar a bexiga. Outros sinais incluem dores musculares, fadiga, febre e enfartamento ganglionar nas regiões inguinais.

De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, os sintomas associados com o primeiro surto podem durar de duas a três semanas, sendo, muitas vezes, confundidos com outras doenças e até mesmo picada de insetos. O pior é que o herpes pode reaparecer quatro a cinco vezes ao ano, sendo que esta frequência e a gravidade dos sintomas diminuem ao longo do tempo.

O tratamento é feito com antivirais, que podem ser iniciados antes mesmo do aparecimento das lesões, quando a mulher percebe o que chamamos de aura da doença ou a queimação que precede as vesículas. Mais recentemente, foi lançada no mercado a vacina para este tipo de herpes que parece poder contribuir também para a diminuição dos sintomas. De qualquer forma, o risco de contração do herpes genital é mais uma boa razão para usarmos camisinha. Mesmo assim, se tiver qualquer dúvida, procure seu médico.