Empoderar significa dar poder. Se estendermos nosso pensamento, chegamos à cidadania e à capacidade de participação e inclusão social.
Em especial, para as mulheres, empoderamento é o resultado da mudança de comportamento que todas vêm sofrendo ao longo da história.
Não é por acaso que hoje representamos enorme força de trabalho em todos os níveis da economia do país. Caminhamos, nos últimos dez ou 15 anos, lentamente, ocupando cargos e funções antes exclusivas dos homens.
O empoderamento, para as mulheres, traz um novo olhar para o poder, no qual, na sociedade democraticamente constituída, une conceitos de construção coletiva e oportuniza a participação ativa de todas, nas decisões políticas e sociais.
Representa a emancipação individual e coletiva e dá consciência do que podemos superar. Não podendo esquecer também que implica na mudança da tradicional dominação masculina sobre a mulher.
De base, é a garantia ao controle dos nossos corpos, da sexualidade e do direito de ir e vir.
A ONU Mulheres (uma entidade vinculada à Organização das Nações Unidas que busca a igualdade de gênero) estabeleceu os Princípios de Empoderamento das Mulheres para promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia, estabelecendo, entre outras coisas, tratamento justo e igualitário para todas as mulheres e homens respeitando e apoiando os direitos humanos e a não discriminação.
E, se somos elas por elas, o empoderamento também é a conquista da saúde nas relações sócio-políticas das mulheres e de toda a sociedade.