Todos nós sabemos que o hábito de fumar causa danos, não é mesmo? Aumenta o risco de desenvolvimento de tumores, principalmente nos pulmões e vias aéreas superiores, mas, para as mulheres, além destas, outras doenças podem acontecer em decorrência do tabagismo, inclusive no trato genital.

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O assunto tem grande importância prática, considerando-se o aumento da prevalência do tabagismo entre as mulheres.

São inúmeros os fatores que aumentam as chances de uma mulher desenvolver algum tipo de câncer, entre eles, o de colo de útero. Neste caso, quem fuma tem duas vezes mais chance de desenvolver este tipo de câncer do que aquelas que não o fazem.

De todos os fatores ambientais, o cigarro é, sem dúvida, o mais significante para o aparecimento do câncer nas mulheres.

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E pior: a gravidade aumenta significativamente de acordo com o número de maços consumidos por dia, além do tempo de uso (meses, anos ou décadas).

Isto se explica pela inibição de uma proteína que garante o bom funcionamento do sistema imunológico do corpo. Quando essa proteína é inativada, ocorre diminuição da imunidade e aí fica fácil para o HPV atacar. Lembrando que oito em cada dez mulheres terão contato com este vírus ao longo de suas vidas.

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Além disto, o cigarro retarda o tempo de eliminação do vírus do muco uterino, ficando fácil de entender que, com menos imunidade e mais tempo de contágio, facilitamos a infecção viral.

Mas isto não é tudo: a mulher tabagista pode ainda fazer menopausa precoce e ter diminuição da sua fertilidade. O que já seria uma boa razão para não fumar!