Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a segurança de fazer o parto em casa. Este é um assunto delicado. No ultimo ano uma das maiores defensoras e ativistas da causa, a australiana Caroline Lovell, de 36 anos, morreu após dar à luz a segunda filha num parto feito dentro da própria residência.

continua após a publicidade

Lovell teve complicações cardíacas, foi socorrida por paramédicos e morreu no hospital no dia seguinte ao parto. O bebê sobreviveu. Em 2009, ela liderou movimento para que o governo australiano subsidiasse o trabalho das parteiras e desse ajuda de custo às mulheres que optassem pelo parto domiciliar.

Na Austrália, as estatísticas mostram aumento de 54% dos partos caseiros. No Brasil, não há números oficiais mas os especialistas alertam que a opção é restrita e pode ter riscos.

Um dos critérios para o parto caseiro, é ter acesso ao pré-natal de qualidade, não ser portadora de doenças como diabetes ou hipertensão e morar em um raio de 20 minutos de distância de algum hospital.

continua após a publicidade

A prática não é coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a mãe precisa pagar para ter auxílio de uma equipe de saúde especializada.

Com certeza é uma opção de cada mulher. O importante é ressaltar que é necessário ter uma pessoa capacitada acompanhando e conversar bastante com seu médico antes de tomar essa decisão.

continua após a publicidade

Ficou com dúvida?

Mande e-mail para mim: faleconosco@marialeticiafagundes.com.br