O momento de relaxamento e prazer das relações sexuais tem se transformado em minutos de dor e dúvidas. O mais curioso disso é que a causa pode estar longe de doenças físicas, causado somente por fatores psicológicos.
Recente pesquisa da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Universidade de Glasgow, na qual foram entrevistadas mais de oito mil britânicas entre 2010 e 2012, mostra que 7,5% das 6 mil mulheres sexualmente ativas sentem dor durante o ato sexual. No público mais específico, das entrevistadas com idades entre 16 e 24 anos, o número sobe: 9,5% e das mulheres entre 55 e 64 anos, o índice aumenta para 10,4%.
O fator psicológico pode interferir fisicamente por consequência de um episódio traumático na vida da mulher, como por exemplo abuso sexual, educação proibitiva em relação ao sexo, além da falta de conhecimento em relação ao próprio corpo. Sempre um médico deve ser consultado quando surgir qualquer tipo de desconforto, porém descartadas as hipóteses de doenças como endometriose, infecções, falta de lubrificação, entre outras, e até mesmo problemas na anatomia, um terapeuta sexual pode ajudar.
As dores frequentemente têm relação com o vaginismo, caracterizado por contrações involuntárias na entrada da vagina, que pode ocorrer em mulheres normais, sendo o motivo mais comum do desconforto físico no momento da relação sexual.
É importante esclarecer que a mulher que apresenta dores provenientes do vaginismo, sente prazer, mas há grande dificuldade na penetração. A ansiedade também atrapalha na “hora H”, pois mulheres com esse perfil são extremamente controladoras e gostam de resolver tudo. O grande desafio para relação sexual prazerosa é a troca entre os dois parceiros. O segredo é deixar a culpa de lado e relaxar.