Queixa nada incomum no consultório, a dor de cabeça durante a relação sexual é caracterizada de duas formas. A menos comum e mais branda ocorre logo no aquecimento, portanto, antes do orgasmo, na fase inicial de excitação. Aumenta progressivamente levando, muitas vezes, à interrupção do ato sexual.

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Já a mais frequente ocorre durante o orgasmo propriamente dito. Esta tem caráter explosivo, incapacitante, atingindo toda a cabeça, podendo permanecer por 48 horas. Trata-se da cefaleia orgástica, uma doença que atinge até 1% da população ocidental e pode prejudicar (e muito) a vida sexual dos casais.

Representa de 0,2 a 1,3% de todas as dores de cabeça que se manifestam, atingindo mais de 90% da população brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia.

O que se sabe com certeza é que não tem nada a ver com problemas psicológicos ou de outra natureza, como muitos pacientes chegam a pensar num primeiro momento

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Ainda há muito desconhecimento em relação a esta doença e, por isso, é importante procurar um especialista para realizar alguns exames, como arteriografia cerebral, angioressonância cerebral e ressonância do cérebro.

Uma vez descartadas causas mais graves, o problema é tratado com medicação, geralmente via oral, indicada pelo médico.

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Por isso, nada de preconceito ou vergonha. Procure seu médico e mantenha hábitos saudáveis, como dormir cedo, praticar exercícios físicos e controlar o estresse.