Uma função para o funcionamento adequado do nosso corpo é o controle do nível de açúcar no sangue, a conhecida glicemia. É controlada pela insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que serve como uma ponte natural de glicose para as células. Quando esse processo apresenta falhas, surge a diabetes.
E é sobre essa doença que quero deixar um alerta. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada dez curitibanos sofre com diabetes. E as estatísticas revelam um cenário pior, pois o número de diabéticos dobrou nos últimos dez anos, de 4,9% passou para 9,6%, além de mais da metade da população apresentar excesso de peso.
Recentemente a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Internacional de Diabete (IDF, na sigla em inglês) já falaram até em diabetes como uma epidemia global emergente. Outra informação interessante é que o diabetes pode atrapalhar a vida sexual. Nas mulheres diabéticas, aumenta a incidência da vaginite fúngica, a qual já falamos aqui e gera um desconforto na relação sexual.
Isso acontece porque a hiperglicemia, que é a concentração elevada de níveis de açúcar no sangue, desequilibra o PH vaginal (grau de acidez) e facilita a vaginite fúngica, que é a multiplicação do fungo Cândida albicanis, natural do nosso próprio corpo.
O tratamento da candidíase é simples, desde que orientado por um médico, com comprimidos antifúngicos e pomadas anti-inflamatórias. Entretanto, o alerta de hoje para as mulheres é que não é possível curar a candidíase, caso não se compense o diabetes: os dois tratamentos devem ser feitos conjuntamente. Bons hábitos alimentares e atividade física são dois fatores que deixam longe o diabetes e oportunizam uma vida saudável.