A resposta é sim! No Brasil, estima-se que cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e 20% acima de 60 anos manifestam problemas com esta glândula – embora possam ocorrer em qualquer idade. Por isto, tem avaliação obrigatória nos consultórios de ginecologia.

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Localizada no pescoço, a glândula tireoide pode ser facilmente examinada e avaliada na sua forma e volume. Quando ela aumenta de tamanho, se percebe facilmente, sendo esta situação conhecida como “bócio”. E produz dois hormônios que são muito importantes para as mulheres, o T3 e o T4, que interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.

O excesso destes hormônios é conhecido como hipertireoidismo e deixa as mulheres agitadas, ansiosas, e não raro a frequência cardíaca aumenta muito. A queixa mais frequente é o emagrecimento rápido e a perda de sono, que faz com que ocorra perda da qualidade de vida. Os ciclos menstruais também se tornam irregulares.

Já o hipotireoidismo é a diminuição dos hormônios da tireoide. Os sintomas são memória ruim, muito cansaço, dores no corpo e nas articulações. A mulher se sente com muito sono e depressiva, o que acaba confundindo o diagnóstico com distúrbios psicossomáticos. Além disto, apresenta dificuldade para engravidar.

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O pior é que alguns casos ficam sem diagnóstico e é aí que esta o perigo! Sem tratamento correto, as mulheres peregrinam nos consultórios médicos com diagnósticos e tratamentos equivocados. Portanto, dê uma atenção para sua tireoide e marque uma consulta com um especialista!