Já era o tempo em que a mulher que amamentava não podia se proteger com algum método anticoncepcional. Se você acabou de se tornar mãe e percebeu que ainda não está na hora de ter mais um filho, é bom começar a pesquisar quais os métodos anticoncepcionais disponíveis indicados para essa fase. Talvez aquele que você usava antes de engravidar não seja o mais ideal.
Os adesivos, anéis vaginais e pílulas que têm pausa entre as cartelas só existem no Brasil com o hormônio estrogênio. Ou seja, não são opções para as mulheres que amamentam, pois interferem na quantidade e qualidade do leite materno. Mas existem alguns contraceptivos hormonais, como pílula e injeções, que utilizam apenas a progesterona e daí podem ser utilizados sem problemas.
Hoje vamos falar de dois tipos desses métodos. Um deles é o DIU (dispositivo intrauterino) com hormônio, Ele libera pequenas doses de progestogênio diretamente no útero e diminui o risco de falhas para 0,2%. Dura até cinco anos, a mulher pode não menstruar ou ter o fluxo bastante diminuído. Indicado para quem não quer mais ter filhos, ou pretenda esperar um bom tempo.
Também existe o Implante, que é um pequeno bastão, implantado embaixo da pele do braço, que libera doses de progestagênio. Dura três anos e algumas mulheres sentem uma diminuição da libido. Colocado em consultório, com anestesia local, cerca de seis semanas após o parto, ele pode ser retirado também com anestesia a qualquer momento e tem um dos índices mais baixos de falha: 0,05%.
Independente da escolha, o importante é que ela seja feita com acompanhamento médico e conhecimento de seu ginecologista, que irá orientá-la melhor.
Ficou com dúvida?
Mande email para mim: faleconosco@marialeticiafagundes.com.br