Tenho visto em jornais e revistas muitas artistas brasileiras e estrangeiras abolindo o uso da calcinha, sendo surpreendidas sem este item do vestuário feminino até em festas. Portanto, cabe comentar que este “novo hábito” pode trazer bons e maus resultados para a saúde da região íntima.

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O genital, vulva e vagina, tem estrategicamente uma flora organizada para impedir que qualquer invasor possa provocar problemas, mantendo a acidez, que cria um ambiente hostil para os agentes bacterianos e fúngicos. E isto tudo depende da higiene e da regulação da umidade genital.

Poucas pessoas sabem que a vagina possui glândulas sebáceas que produzem uma secreção (umidade) que, em contato com o tecido da calcinha e com o próprio ar, produz uma reação química, exalando cheiro característico. Isto, quando excessivo, mesmo não tendo causa infecciosa, incomoda muito as mulheres.

Já sabemos que tecidos sintéticos costumam aumentar a transpiração quando comparados ao “velho conhecido” algodão. A umidade, portanto, claramente é o principal fator implicado como causador dos desequilíbrios vaginais. Logo, reduzir o tempo de uso da calcinha reflete em melhores condições vaginais.

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Então, podemos concluir que não existem problemas para a saúde da mulher que opta por não usar calcinha. Ela, na verdade, serve como proteção contra o atrito de tecidos mais grosseiros ou muito apertados. O resto vai mesmo de quão confortável será para cada mulher usar ou não esta peça íntima de uso já consagrado no vestuário.