Olá leitoras do TDelas, nós já nos conhecemos da coluna Elas por Elas, que vem falando de saúde da mulher há cerca de um ano na Tribuna. Agora, todas as quartas, estaremos neste espaço dedicado especialmente a vocês.

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Hoje nós vamos falar de um assunto que gera muitas dúvidas nas mulheres: bloquear ou não a menstruação. Em 1996, um ginecologista brasileiro chamado Elsimar Coutinho lançou o polêmico livro Menstruação, a Sangria Inútil. Na obra, o médico indicava os benefícios de se interromper o ciclo menstrual especialmente para mulheres que sofriam de TPM intensa, cólicas, endometriose, entre outros problemas.

Apesar do assunto ainda gerar polêmica, não existe nenhum estudo que comprove os benefícios de se menstruar. Já as vantagens de interromper o sangramento podem ser muitas. Se a mulher convive bem com o ciclo, não há motivo para interromper.

Para bloquear a menstruação existem algumas opções, sendo todas hormonais. Há as pílulas contínuas, mais comuns, que combinam progesterona e estrogênio, o DIU com hormônio, as pílulas apenas com progesterona e a injeção, mas em todos os métodos pode ocorrer o sangramento de escape, que varia entre 30% a 70% de chance de acordo com o medicamento.

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O mito de que bloquear a menstruação faz mal ainda é desmistificado com alguns estudos, que comprovam que as chances de se ter um câncer de ovário ou de endométrio são reduzidas quando o sangramento cessa.

Outro mito é o da diminuição das chances de engravidar. Quando se pára de tomar o contraceptivo que bloqueia a menstruação, as chances da mulher engravidar são as mesmas. Essa taxa só muda de acordo com a idade.

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Ou seja, essa questão só depende de vocês. O importante é analisar seus hábitos e ver como vocês se sentem e preferem encarar o ciclo menstrual. E não esqueçam de consultar seus médicos.

O nosso canal para sugestões está aberto. Se quiser dar alguma sugestão ou tirar alguma dúvida, escreva para o e-mail abaixo.