Já faz algum tempo que o hábito de “ficar” foi incorporado à nossa cultura. Muitos jovens beijam diversas pessoas até em uma mesma balada. Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, traz o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive, as sexualmente transmissíveis.

continua após a publicidade

Beijar movimenta 29 músculos e queima aproximadamente 12 calorias. Mas, em apenas um beijo, duas pessoas trocam, em média, 250 bactérias. Somado a combinação de vários dias sem descanso adequado, debaixo de sol intenso, sem hidratação e alimentação equilibradas, que diminuem a imunidade do corpo, a pessoa fica ainda mais suscetível a doenças.

A sífilis é uma das doenças sexualmente transmissíveis que pode ser transmitida pelo beijo. Isso acontece se a outra pessoa estiver contaminada e tiver alguma ferida na boca. A doença é causada por uma bactéria chamada treponema pallidum e pode aparecer em diferentes partes do corpo e levar até uma semana após o contágio. É uma doença de difícil tratamento, que pode levar a complicações como meningite, doença renal e outras.

Já a transmissão da aids pelo beijo é mito. Não existe nenhum caso registrado na literatura médica de contágio pelo beijo. Suor, lágrimas, usar o mesmo sabonete, talher ou copo também não transmitem aids. No entanto, não deixe de usar camisinha se decidir ir além dos beijos e carícias.

continua após a publicidade

Para não ter surpresas desagradáveis pós-balada, recomenda-se cuidar bem da higiene bucal e visitar regularmente o dentista. Exame clínico de rotina é capaz de identificar os primeiros sintomas das manifestações bucais de DSTs, por exemplo.