No dia em que se comemora o Dia da Mulher, nada mais pertinente do que falarmos de assunto que precisa ter debate ampliado. O HPV – papilomavírus humano – está matando muitas mulheres. Hoje é considerada a principal doença sexualmente transmissível. Ou seja, para a prevenção basta o uso da camisinha.

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O mais grave é que alguns tipos de HPV (existem mais de 100) estão relacionados ao desenvolvimento de câncer genital colo de útero, vagina, vulva e pênis. E as estatísticas são bem preocupantes. Oito em cada 10 mulheres e homens já pegaram ou pegarão algum tipo de HPV. E no mundo inteiro, a cada dois minutos, uma mulher perde a luta contra o câncer de colo do útero, a consequência mais grave do HPV.

Há vacinas que protegem contra alguns tipos de HPV que causam o câncer de colo de útero. Porém, são necessárias três doses da vacina e custa em torno de R$ 400 a dose.

A maioria dos casos de infecção do HPV não causa nenhum tipo de sintoma e desaparece sem tratamento. Porém, em algumas pessoas pode se manifestar como verrugas genitais ou lesões, que se não forem tratadas podem progredir para câncer de colo de útero, vagina e vulva.

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Quando o HPV não apresenta sinais ou sintomas, é possível saber que está infectado realizando exames de rotina, como o papanicolau.

A vacina contra o HPV deve ser tomada ainda na adolescência. Isso porque a maioria das pessoas adquire o vírus nos primeiros dois a três anos da vida sexual ativa.

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Portanto, não se canse de divulgar. A vacina é imprescindível e todos que têm condições devem tomar. Há noticias que pode ser liberada pelo SUS. Vamos lutar por isso! É a sua vida, de sua mãe, de sua irmã, amiga, esposa.