Aborto espontâneo

Uma situação nada agradável, o aborto espontâneo é mais comum do que se imagina, especialmente nas primeiras 24 semanas de gestação. Embora seja difícil precisar, entre 15 e 20% das gestações que se tem registro terminam em aborto espontâneo.

Às vezes a mulher sofre aborto sem nem saber que estava grávida. Estudos indicam que até 50% dos óvulos fertilizados sejam perdidos nos estágios mais iniciais da gravidez. Mais de 80% dos abortos espontâneos ocorre antes das 13 primeiras semanas. Em casos mais raros, a perda acontece bem mais tarde.

Saiba quais os fatores de risco:

Idade – mulheres mais velhas correm mais risco de ter bebês com anormalidades cromossômicas e, como consequência, abortamentos; depois dos 40 anos, a probabilidade de aborto espontâneo praticamente dobra em relação à faixa dos 20 anos. Histórico de abortamentos anteriores (dois ou mais consecutivos) e de problemas congênitos ou genéticos em outros filhos ou na família.

Problemas no útero ou no colo do útero

Presença de certas infecções -há estudos que indicam risco maior de aborto se a mulher contrai ou é portadora de listeriose, caxumba, rubéola, citomegalovírus, gonorreia, sífilis, HIV, entre outras. Hábito de fumar, beber e consumir drogas – mulheres que fumam e bebem excessivamente e usam drogas como cocaína e ecstasy durante a gestação podem ter risco maior de aborto espontâneo; algumas pesquisas também mostram a ligação entre o consumo de quatro ou mais xícaras de café por dia e o risco aumentado de aborto

Uso de certos medicamentos, incluindo antiinflamatórios não-esteróides

Diabetes, doença renal ou problemas de tireóide (embora o risco seja bem menor quando essas condições são monitoradas).