A aprovação da medicação para despertar a libido da mulher já foi abordada nesta coluna. Mas a divulgação nesta semana trouxe alguns questionamentos sobre seu uso e efetividade.

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Homens e mulheres parecem ter muitas dúvidas, e talvez sejam até um pouco resistentes à nova medicação.

Lembro do lançamento do Viagra, quinze anos atrás. Foi uma bomba revolucionária e completamente bem aceito pelos homens. Fácil assim.

Mas por que quando se trata de mulheres a dinâmica sempre é mais complexa e cheia de questionamentos?
Cheguei a ouvir esta semana que medicamentos tipo placebo, sem efeitos colaterais mas sem também principio ativo, funcionam bem para melhorar a libido e que portanto o uso de uma medicação como o flibanserina (pílula rosa), que traz alguns efeitos colaterais seria perigoso para a saúde da mulher. Vamos deixar claro uma coisa: mulheres desejam e merecem um medicamento que ajude a melhorar seu desejo e desempenho sexual.

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Obviamente aquela dor de cabeça que costuma impedir o sexo pode estar mesmo relacionada com a fadiga do dia, ou com problemas de relacionamento. Mas em muitas outras oportunidades a causa pode estar mesmo em distúrbios na produção e transmissão dos neurotransmissores, que e o que propõe tratar o novo medicamento. Então, está na hora de facilitar e parar de resistir a mudanças.