É importante ser “leve” nas conversas, principalmente naquelas que podem gerar brigas. Às vezes a pessoa pode tornar as coisas mais difíceis somente através do olhar e da expressão do rosto, do tom de voz, no jeito de se colocar na situação, a resistência em escutar e entender o lado do outro.
– Foque naquilo que realmente quer dizer, de forma objetiva,se policiando para não colocar outros assuntos que não tem a ver com a discussão;
– Não seja agressiva, desvalorizando ou difamando o outro na tentativa de sair por cima e ganhar a discussão, como se fosse uma disputa;
– Se estiver muito exaltado, deixe para outro momento a conversa.
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Uma forma interessante de não deixar a conversa “pesada”, é perceber se está muito tenso, irritado ou nervoso. Caso esteja em um estado muito alterado, espere alguns segundos, respire fundo, reflita sobre a questão, avalie se é necessário falar sobre o assunto no dia e caso não seja, talvez seja melhor deixar para o dia seguinte. É possível se posicionar de forma séria, com seriedade, sem perder a leveza. O “x da questão” está na forma que você fala e se posiciona, ou seja, não é o que você diz, mas como você diz. Para isso é fundamental estar sempre atento com:
— As palavras que você se utiliza para expor as questões; O
— O tom de voz;
— A postura corporal;
— A expressão do rosto e do olhar.
Nem sempre é possível se colocar de forma assertiva, pois afinal, o ser humano está sujeito a erros. Mas é possível se aprimorar e melhorar sua forma de se comunicar e se relacionar. Esse amadurecimento exige reflexões e autoconhecimento. É preciso a autopercepção, percebendo o que dá para refinar na comunicação. Para isso é fundamental reconhecer seus próprios erros, observando o que não fez de legal e buscar melhorar.
Quando a pessoa não consegue sozinha reavaliar e modificar a sua forma de comunicar negativamente, o acompanhamento com o psicólogo é indicado.