O curitibano Wanderlei Silva abriu o jogo sobre sua vida pessoal e sua gloriosa carreira no MMA na biografia “Wanderlei Silva sem coleira”, escrita pelos jornalistas Thiago Parijani e Luis Henrique Gurian e que será lançada em breve em Curitiba. Na noite da última quinta-feira, o livro foi lançado no Rio de Janeiro.
Em entrevista recente ao Uol Esporte, o Cachorro Louco contou alguns trechos da obra, como o seu início nas artes marciais, a fama no MMA e a briga com Dana White, presidente do UFC.
Início no MMA para fazer sucesso com as mulheres
O curitibano Wanderlei Silva não escondeu que entrou nas artes marciais em sua adolescência para fazer sucesso com as mulheres. O Cachorro Louco entrou na Chute Boxe com 13 anos.
“Eu queria arrumar uma namorada. Meu irmão começou a fazer musculação e começou a ficar fortão. E eu era gordinho. A lata, a gente não pode mudar muito, mas o corpo dá para dar uma melhorada”, disse Wand ao Uol.
O curitibano relembrou no livro até uma experiência sexual que teve no tatame da academia. “Eu comecei a namorar uma menina que era da escola. Eu não tinha carro, não tinha dinheiro. A única coisa que eu tinha era a chave da academia. A gente conseguiu ir para lá e acabou acontecendo lá mesmo, mas não foi tudo aquilo”, disse.
Wanderlei Silva teve tempos de glórias no Pride
Após o início em eventos nacionais e até no UFC na década de 90, foi a entrada no Pride, extinto evento japonês que fez com que Wand se notabilizasse no cenário mundial. Foram 27 lutas pela organização, com 22 vitórias, um empate e apenas quatro derrotas.
“Foi um prazer participar da trajetória desse curitibano campeão. É uma referência mundial. Esse livro traz histórias muito interessantes”, destacou Rudimar Fedrigo, líder da equipe Chute Boxe e treinador de Wanderlei Silva por muitos anos.
Briga com Dana White
Com a extinção do Pride, Wanderlei Silva migrou para o UFC e acabou protagonizando uma rixa com o presidente da organização Dana White. Na entrevista para o Uol, o Cachorro Louco ressalta que se arrependeu da briga com o “patrão”.
“Ali aprendi que quando briga com o patrão, você nunca ganha. Eu realmente me comportei mal, me queimei. Sou muito grato a ele e à organização por tudo que fizeram por mim, por terem me colocado tão alto”, concluiu Wand.
O livro “Wanderlei Silva sem coleira” pode ser adquirido no site da Venum.