São 42 anos de idade. E uma vida, praticamente, inteira dedicada às artes marciais. O curitibano Wanderlei Silva já cravou o seu nome na história do MMA. Mas, ele ainda tem chão pela frente. O Cachorro Louco volta a subir no octógono, após mais de um ano, no dia 29 de setembro, contra o seu eterno rival – Quinton Rampage Jackson.
“Logo após a luta contra o Chael Sonnen, eu tirei umas férias, surgiram outros projetos, mas daí o Bellator me ligou para lutar contra o Quinton Jackson. Me deram quatro meses de preparação e estou muito motivado e preparado”, disse Wand, em entrevista ao Direto do Octógono.
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A estreia do Cachorro Louco no Bellator aconteceu em junho do ano passado, quando acabou sendo superado pelo americano Chael Sonnen na decisão dos árbitros. Um duelo muito amarrado pelo gringo.
O curitibano espera ter mais chances contra Jackson. “Na luta você não pode ter raiva e nem pena. Se você levar pela emoção, você sai do seu plano. Tenho uma rivalidade com ele, a gente não se gosta. É um desafio pra mim. Finalmente, a galera vai poder ver ao vivo esse confronto”, destacou o Cachorro Louco.
Wanderlei Silva e Quinton Jackson se enfrentaram três vezes já. Em duas oportunidades pelo Pride, o curitibano levou a melhor. Já pelo UFC, quem levou foi o americano. Certamente, show não faltará ao público. “A hora que eu pegar um cara que tenha peito pra trocar comigo, aí o show vai ser garantido”, completou Wand.
Futuro
Um dinossauro no mundo do MMA, Wanderlei Silva revela que seu caminho nas lutas pode estar chegando ao fim. Depois de enfrentar Quinton Jackson, a tendência é que o curitibano só lute mais uma vez. E isso pode ocorrer no Japão, país onde ele é idolatrado.
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“É um passo de cada vez. Estão pintando novos projetos. Talvez eu faça uma luta no Japão no fim do ano, pelo Rizin. Mas, é muito bom tudo isso de ter um desafio. Você encara como uma oportunidade e isso só te traz benefícios. Porém, tem outras coisas pintando”, ressaltou. Desde o ano passado, para a preparação de sua luta contra Chael Sonnen, Wand tem realizado os camps na equipe Evolução Thai, de Curitiba.
O retorno à cidade-natal tem feito muito bem ao eterno campeão. “Pra você reunir dez caras bons numa mesma equipe é muito difícil. E na Evolução Thai tem isso. Aqui eu descobri que nariz não serve pra nada, só serve pra bater. O sparring é de primeira”, ressaltou.