A brasileira Vivi Araújo está há pouco mais de um ano dentro do UFC. Porém, a peso-mosca já figura entre as principais atletas de sua categoria. Na oitava colocação no ranking, ela possui duas vitórias e uma derrota na organização.
Neste sábado, ela busca a reabilitação contra a americana Montana De La Rosa, pelo UFC Vegas 9, após ter passado por ‘poucas e boas’ nos últimos dias. Anteriormente, era para a brasileira enfrentar a curitibana Jennifer Maia. No entanto, Vivi testou positivo para o coronavírus e acabou cortada da luta.
“Sou uma pessoa muito privilegiada por ter tido sintomas mais leves da doença, resfriado, dor de cabeça e fiquei parada por 14 dias. Assim que me liberaram, eu já voltei aos treinamentos. Vinha de um camp muito duro, mas logo em seguida conseguimos essa luta contra a Montana, já voltei muito rápido para a preparação”, disse a brasileira ao Direto do Octógono.
Propósito no mundo das lutas
Quando questionada sobre a sua motivação para treinar e enfrentar duras adversárias, Vivi foi taxativa. “A minha maior motivação é a minha família. Meu sonho é dar uma vida melhor pra minha mãe. Luto por eles”, ressaltou a brasileira, que pretende ainda ter um trabalho social com mulheres que sofreram com a violência doméstica, fato que ela presenciou na infância.
“Quero trabalhar um dia com mulheres que sofrem ou sofreram agressão física. Passei a minha infância presenciando a violência doméstica, pois minha mãe sofria muito com o meu pai, isso ficou bem marcado na minha vida”, conclui Vivi.