Já imaginou treinar por alguns meses, focado nas principais características do seu adversário e o rival acabar cortado na semana da luta. É de frustrar qualquer um. Mas, isso não abalou o brasiliense Vicente Luque. O “Assassino Silencioso”, como é conhecido, teve uma bomba de última hora, com a saída do americano Neil Magny do co-evento principal do UFC Rochester, neste sábado, às 18h (horário de Brasília), nos Estado Unidos.
“Eu já peguei outras vezes algumas lutas de última hora e isso nunca foi um problema pra mim. Eu treino todas as áreas para estar preparado pra qualquer tipo de adversário”, disse o brasileiro, em entrevista exclusiva à Tribuna. “A minha maior preocupação inicialmente era se iria ter a luta, pois eu vinha fazendo um excelente camp. O Magny seria o meu maior desafio na carreira. É um cara muito conhecido. Ter essa visibilidade da luta é ótimo. Com isso, o plano é entrar lá, fazer o que eu faço de melhor e sair com mais uma vitória”, completou.
O UFC escalou de última hora o americano Derrick Krantz, que vinha fazendo uma excelente campanha no Legacy FC. Com 31 anos, o estreante é experiente e requer atenção para que Luque não quebre uma sequência quatro vitórias consecutivas sendo três nocautes e uma finalização. Krantz possui 23 triunfos e dez derrotas em sua carreira profissional no MMA.
“O meu novo adversário é um cara completo, com uma trocação agressiva e mãos pesadas. Eu já assistir várias lutas dele, é um cara bom e tem mais de 30 lutas na carreira”, ressaltou o brasileiro, que entrou no top 15 da categoria dos meio-médios graças ao bom momento que vive. Caso passe por Krantz, a tendência é que Luque figure entre os dez primeiros do seu peso. Além dele, uma seleção de brasileiros está escalada para o UFC Rochester: Michel Pereira, Davi Ramos, Charles do Bronx, Antônio Carlos Cara de Sapato e Rafael dos Anjos.
