A roça virou hobby. O meio do mato ainda é o lar. Os bichos seguem como grandes parceiros. Entre a paz e a tranquilidade do campo, Rogerio Bontorin, 27 anos, divide a sua rotina em uma chácara de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, com socos, pontapés e muita disposição na equipe Gile Ribeiro, para brilhar no UFC.
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Rogerinho, como é conhecido, tem 1,65m de altura. O baixinho já assustou quem passou por sua frente nesta já longa carreira dentro das artes marciais. Foram 16 lutas no MMA, com 15 vitórias e apenas uma derrota, em seis anos como profissional.
Em fevereiro deste ano, o peso-mosca pisou pela primeira vez no maior evento de lutas do mundo. “Fiquei um pouco nervoso, olhei pra baixo e pensei que estava lutando em outra organização. Mas, na hora, deu tudo certo”, relembrou o curitibano, em entrevista exclusiva à Tribuna do Paraná. E deu certo mesmo.
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Contra o experiente lutador russo, Magomed Bibulatov, Rogerinho teve melhor desempenho e venceu na decisão dividida dos árbitros, em um confronto apertado. “Fiquei um pouco preso porque era estreia, agora já vou conseguir me soltar um pouco mais”, frisou o atleta, que tem novo compromisso marcado para este sábado (10), em um clássico brasileiro contra o amapaense Raulian Paiva, pelo UFC Uruguai.
Agora com mais experiência, o curitibano vai mais tranquilo para um combate que promete pegar fogo. O seu adversário também faz parte da nova geração do MMA nacional e fez a sua preparação na equipe Alpha Male, uma das mais tradicionais dos Estados Unidos.
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“O Raulian é um atleta duro, igual a todos os outros que eu já lutei e vou pra dentro, não tem essa. O meu camp foi muito intenso, eram quatro treinos por dia e vamos trazer essa vitória pra Curitiba”, ressaltou Rogerinho.
*O UFC Uruguai acontece neste sábado (10), a partir das 18h, na Antel Arena. A Tribuna do Paraná estará em Montevidéu com uma cobertura completa do evento.
