Com 23 anos, Wellington Turman é o garoto prodígio de Curitiba. Atleta da Gile Ribeiro, o peso-médio foi chamado às pressas para o UFC São Paulo de sábado, a partir das 19h, no Ginásio do Ibirapuera. O curitibano recebeu a notícia com cerca de um mês de antecedência para substituir Jack Marshman contra o brasileiro Markus Maluko.
A ‘bomba’ foi vista com bons olhos pelo ‘Prodígio’, que vai pra sua segunda luta no UFC. “Nós somos atletas, então, temos que estarmos sempre prontos. Desde que eu lutei no UFC Sacramento, eu já queria lutar no UFC São Paulo. Eu continuei treinando, me mantive focado e quando recebi a notícia, já estava preparado. Agora é baixar o peso e ir pra guerra”, disse o curitibano à Tribuna.
A missão ingrata é enfrentar um atleta paulista, com mais experiência no Ultimate, logo em São Paulo. No entanto, Turman garante que o público não deve influenciar no que acontecerá dentro do octógono mais famoso do mundo.
“Não tem pressão, não tem torcida que interfira. Eu e ele estaremos lá dentro. A hora que fechar a grade, não tem torcida lá dentro. Ele não é tão brasileiro assim. Ele treina nos Estados Unidos e eu aqui no Brasil. Assim, a torcida vai estar ao meu favor”, alfinetou o curitibano.
Apesar disso, o lutador da Gile Ribeiro prega respeito ao seu adversário. Markus Maluko possui duas vitórias e duas derrotas na organização e é especialista no confronto de solo, tendo faturado seis de suas 12 vitórias por finalização.
“Ele é um grande atleta, muito duro. Estou treinando muito. No UFC só tem atletas duros. Eu espero que seja uma grande guerra. O estilo dele casa bastante com o meu. Então, nós podemos fazer a Luta da Noite e dar um show pro público”, frisou. “A luta vai se desenrolar no solo. Ele vai querer me derrubar, mas eu estou preparado pra tudo. O jiu-jitsu sempre foi ‘minha casa’. Eu quero é fazer uma grande luta”, completou Turman.
O pontapé inicial do garoto prodígio não foi nada bom. Em julho deste ano, pelo UFC Sacramento, o curitibano acabou sendo derrotado pelo americano Karl Roberson na decisão dividida dos árbitros. Turman reconhece as falhas cometidas na estreia, mas não deixa de relembrar os bons momentos de sua chegada ao UFC.
“Foi sensacional. Sempre foi o meu sonho. Ver o Bruce Buffer ali na frente foi muito legal. Eu fiquei um pouco perdido. Mas, isso não vai acontecer de novo. Foi uma luta muito ruim, pois cometi muitos erros. Sou muito competitivo, não gosto de perder. Então, treinei bastante desta vez”, concluiu o curitibano. A Tribuna estará em São Paulo no sábado para fazer uma cobertura especial do UFC. Fique ligado!