Ariane Lipski não é a ‘Rainha da Violência’ à toa. A curitibana de 25 anos chegou ao UFC por conta do seu estilo agressivo, sempre buscando tirar um nocaute de sua cartola. Com 11 vitórias em sua carreira profissional no MMA, a atleta da equipe Rasthai já faturou seis triunfos por KO. “Independente do resultado, eu sempre dou show. Esse é o meu estilo”, classifica a peso-mosca.
A curitibana será uma das nossas representantes no UFC São Paulo, que acontece no sábado, a partir das 19h, no Ginásio do Ibirapuera. Pela frente, ela não terá apenas a venezuelana Veronica Macedo. Ariane também enfrenta a pressão por ter perdido as suas duas lutas feitas no Ultimate até o momento. “Pressão nós sempre sofremos. Eu tenho que tirar essa pressão de mim. Tenho que soltar o jogo e fazer o que eu sei”, frisou.
Para esse novo compromisso, Ariane e sua equipe traçaram uma preparação diferente, iniciando nos Estados Unidos e finalizando em Curitiba. “Das outras vezes havia sido ao contrário. Desta forma, foi melhor. Estou saudável, evoluí e amadureci muito tecnicamente”, ressaltou a lutadora, que viu a sua rival ser mudada de última hora. Anteriormente, Ariane enfrentaria a carioca Priscila Pedrita. Entretanto, a brasileira caiu no doping e foi substituída pela venezuelana.
“Isso não atrapalha, pois eu foquei em evoluir como atleta. Estou tranquila, pronta pra enfrentar qualquer uma e feliz por terem encontrado uma nova adversária tão rápido”, disse. A alteração garante a Ariane a oportunidade de contar com toda a torcida a seu favor. Uma chance que não acontecia desde 2016, quando fez a sua última luta no Brasil.
“Eu não gosto de lutar contra brasileiras. Então, estou feliz por lutar contra uma atleta de fora aqui no Brasil. Eu já conhecia a Veronica, já havia estudado o jogo dela. Já está tudo planejado pra fazer bonito na luta”, frisou. Para faturar a sua primeira vitória no UFC, Ariane garante que teve o tempo necessário para evoluir, ao contrário dos seus últimos compromissos. Diante de Joanne Calderwood e Molly McCann, a curitibana conviveu com lesões que a atrapalharam.
“Eu não entrei no UFC na minha melhor fase como atleta. Tive três lesões após a minha passagem pelo KSW. Eu regredi em algumas coisas, pois vinha tratando das contusões. Fiquei um pouco travada na segunda luta também. Eu só precisava de tempo pra treinar forte. Agora, eu consegui ver os meus erros e poder evoluir”, concluiu a peso-mosca.