UFC Long Island: Rafael Natal dá nocaute em pressão e destaca luta no “quintal de casa”

Foto: Getty Images.

Lutar no “quintal de casa”. Essa é a missão do mineiro Rafael Natal, 34 anos, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, e terá a oportunidade de fazer o terceiro combate em seu território no UFC. Neste sábado (22), a partir das 17h (horário de Brasília), o brasileiro pega o estreante Eryk Anders, em Long Island. Pode parecer estranho, já que o americano do Texas é que teoricamente contaria com o apoio da galera. Entretanto, por já ter muitos amigos e alunos nos EUA é o mineiro quem deverá ter torcida maior.

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“Lutar em casa é muito bom, terei a minha torcida e apesar de estar lutando com um americano, a torcida será minha. Tem muita gente que vai comparecer e me apoiar em Long Island“, disse Rafael, que teve uma novidade inesperada às vésperas do confronto deste sábado.

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O motivo foi a troca de adversário, quando faltavam cerca de 15 dias para o duelo. “É um canhoto, tem muita explosão e vem do futebol americano. Ele tem oito lutas e oito vitórias. Eu sei que ele gosta de acabar as lutas no primeiro round, mas vou segurar esse ímpeto dele”, frisou o brasileiro.

Um dos brasileiros com mais lutas no UFC – são 16 no total -, Rafael Natal ficou um tempo ausente do octógono. O último duelo ocorreu apenas em novembro do ano passado, quando acabou derrotado pelo americano Tim Boetsch por nocaute no primeiro round.

“Eu pedi ao UFC para esperar um pouco, pois queria lutar no Brasil, em maio. Infelizmente, não rolou. Recebi a chance de lutar em Nova York, que é minha casa. Estou muito feliz de estar nesse evento”, destacou Rafael, que foi derrotado em suas últimas duas lutas.

A pressão já começou a bater na porta do brasileiro. Porém, ele vê motivos para dar a volta por cima e jogar essa pressão para o lado. “Não tem como não falar que estou pressionado. Mas eu tenho uma carreira consolidada no MMA e, principalmente, no UFC. Eu procuro não pensar nisso. Será uma grande luta e vou lutar pra vencer, sem pensar em demissão ou corte”, concluiu.

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