UFC, Athletico, Curitiba…a derrota geral!

Foto: Arquivo.

Aquela marmita azeda. Aquele chopp aguado. Aquela festa estranha com gente esquisita. Aquela Curitiba sem o UFC. É tudo de ruim. Não tem como negar. A transferência do evento da capital paranaense para o Rio de Janeiro, revelada em primeira mão pelo Combate.com, na noite da última quarta-feira, serviu pra mostrar que nessa história toda, só tem um vencedor: a própria cidade fluminense.

Aqui pela terra das araucárias, foi derrota pra tudo quanto é lado. O UFC perde a chance de voltar a fazer história, com um evento grandioso, assim como o realizado em 2016. O Athletico sai manchado pela ganância de seu mandatário, que queria mundos e fundos para receber a maior organização de MMA em seu estádio público – ao contrário do que Petraglia manifestou, revelando que o acerto não foi firmado por conta do “card fraco”, foi a própria organização que não aceitou o pedido absurdo do cartola pro Ultimate desembarcar na Arena. Estádio, aliás, que foi remodelado para ser uma “Arena Multiuso”. Porém, é só futebol que reina. Shows e outros eventos têm sido levados para outros palcos da cidade.

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O tal de teto retrátil tem servido apenas pra deixar o estádio uma sauna seca sem eucalipto, como registrado por muitos torcedores e amigos rubro-negros no jogão contra o Cascavel CR, na estreia do time de aspirantes do Furacão na temporada de 2019.

Outra derrotada é a própria Curitiba. Hotéis e comércios, que já se movimentavam pra receber o UFC 237, terão que amargar mais um ano sem um grande evento na cidade. Os curitibanos, que contavam com empregos na semana em que o Ultimate desembarcaria no município, afinal, a organização precisa de muita mão de obra por onde passa, também saem derrotados.

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Os fãs de MMA da região sul são outros que se decepcionaram com a bomba do dia 20 de fevereiro. Muitos já aguardavam pelo evento, principalmente, por conta dos grandes nomes que vinham se oferecendo pra lutar na Arena da Baixada. Casos de Anderson Silva, José Aldo, Cris Cyborg e Amanda Nunes. Por fim, quem também perde são os atletas. Uma coisa é você lutar dentro de um ginásio para 18 mil pessoas – como provavelmente será na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro. Outra coisa é você sair na mão em um Caldeirão com mais de 40 mil fãs enlouquecidos. O dia 14 de maio de 2016 foi histórico e isso ao que parece não se repetirá mais em Curitiba por um longo tempo.

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