Aos 32 anos e com mais duas lutas para cumprir no UFC, José Aldo, o “Rei do Rio”, ainda se vê com pique para poder disputar o cinturão peso-pena do maior evento de MMA do mundo. Neste sábado, às 19h15, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, o Scarface enfrenta o perigoso Alex Volkanovski, de olho em uma possível disputa de título em seu compromisso seguinte.
“Sempre procuro estar evoluindo. Como a luta é de três rounds, você tem que ter mais velocidade e explosão, porque acaba mais rápido. O Alex vem pra cima o tempo todo, procura a luta. Mas, eu treinei bastante. Acredito na minha estratégia e acredito que vai dar certo. Vou botar uma pressão que ele nunca viu”, disse o ex-campeão peso-pena, em entrevista ao Combate.com.
Com 28 vitórias e apenas quatro derrotas em sua carreira, José Aldo tem alternado bons e maus momentos em seus últimos confrontos. De 2006 a 2015, o brasileiro usou e abusou das glorias. Foram 18 vitórias conquistadas, além de ter faturados os cinturões do WEC e do próprio Ultimate. O castigo veio em dezembro de 2015. Ao pegar a sensação irlandesa Conor McGregor, Aldo acabou sucumbindo em apenas 13 segundos de luta.
“Pensei durante a semana que iriam me perguntar sobre ele. Mas, não falo sobre merdas. Ele (McGregor) é um merda. Então, não comento nada sobre isso”, alfinetou o brasileiro, que na sequência venceu Frankie Edgar, mas parou duas vezes no atual campeão Max Holloway. A recuperação de Aldo aconteceu em julho do ano passado, com um belo nocaute contra Jeremy Stephens ainda no primeiro round e uma pancadaria bonita frente a Renato Moicano, em fevereiro deste ano, em Fortaleza.
“Sempre me vi como campeão, desde que entrei no MMA. Faz parte perder. Procurei aprender com os erros. Tirei como lição”, ressaltou Aldo. Ao lado de Anderson Silva, o Scarface é um dos grandes nomes do card do UFC 237, no Rio de Janeiro. A Tribuna estará na capital fluminense para trazer uma cobertura especial da décima edição do Ultimate no RJ. Fique ligado!
