“Ainda tenho muita lenha pra queimar”. Esse é o pensamento do gaúcho Fabrício Werdum, que tenta um feito histórico no UFC – conquistar um cinturão após ter completado 40 anos. Apenas o americano Randy Couture conseguiu essa proeza. Para isso, o brasileiro busca a reabilitação neste sábado (7), contra Derrick Lewis, pelo UFC 216.
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“Tenho 40 anos, mas me sinto bem jovem, meu corpo está bem. Nunca tive uma lesão muito grave e a cabeça está boa também. Me sinto como se tivesse 28, 30 anos”, disse Werdum, em entrevista ao site oficial do Ultimate. Para o brasileiro, uma vitória sobre Lewis neste fim de semana pode lhe render uma nova disputa de cinturão dos pesos-pesados, que atualmente pertence a Stipe Miocic.
“Como será a luta (contra Derrick) vai ser muito importante; um grande nocaute, uma grande finalização, uma luta boa, que a galera goste e posso lutar pelo título. O mais importante é a vitória, mas se for de forma espetacular, melhor ainda”, declarou o brasileiro, que possui um dos jogos de solo mais perigosos do MMA. A tendência, inclusive, é que sua estratégia seja baseada no jiu-jitsu.
“Não vou ter aquele desespero para levar para baixo, mas é claro que, se tiver a oportunidade, vou levar. Luto onde estiver, mas é claro que se puder levar para baixo sem levar nenhum soco, melhor ainda”, frisou. Como de praxe, Werdum prometeu uma homenagem especial em sua entrada no octógono. Desta vez, o gaúcho entrará na T-Mobile Arena ao som do hino do Grêmio, seu clube do coração.
“O Grêmio me nomeou como cônsul do clube, um representante internacional. É meu time do coração, desde pequeno eu ia com meu pai ver os jogos no Olímpico, então tive essa oportunidade de homenagear a ‘gauchada’ e também o avô da minha esposa, que faleceu, o seu Alceno”, concluiu.