UFC 213 ficou marcado por “bomba” às vésperas do evento

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O UFC 213 ficou marcado por uma grande “bomba” antes mesmo do seu início, na noite do último sábado, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Às vésperas do começo do evento, a organização confirmou que a campeã peso-galo Amanda Nunes estava fora da luta contra Valentina Shevchenko, que era o principal confronto do card.

Em nota oficial, o Ultimate destacou que a brasileira havia passado mal e teve que ser internada em um hospital da cidade. Logo depois, a irmã de Amanda publicou em suas redes sociais que a baia iria voltar mais forte em breve, porém, sem confirmar ao certo o problema da campeã. “Estará 100%”, escreveu Val Nunes, que também é assessora da peso-galo. Amanda revelou que uma forte sinusite a tirou do duelo.

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A notícia foi um baque para o público em geral e, é claro, para o UFC e a sua adversária. O presidente do Ultimate, Dana White, ressaltou ainda que a brasileira havia sido liberada para lutar, mas optou por não se arriscar. “Ela se hidratou e foi medicada, mas decidiu que não lutaria mais”, declarou o chefão da organização para a imprensa local.

Já pelas redes sociais, Valentina Shevchenko lamentou o cancelamento da luta e pediu para que o confronto fosse remarcado o quanto antes. “Eu me sinto frustrada pelo que aconteceu. Vou esperar até que o UFC me dê uma nova data para essa luta. Estou mais aborrecida ainda por todos os meus queridos fãs”, escreveu a gringa.

Crítica

Mais tarde, após realizado o UFC 213 sem a presença das duas, o presidente do UFC, Dana White, disparou contra a atual campeã e frisou que Amanda Nunes tinha condições de ir para o octógono. “Acho que foi 90% mental e 10% físico. Ela estava fisicamente bem para lutar”, afirmou o dirigente, que descartou tirar o cinturão as mãos da brasileira.

Por outro lado, o técnico da Leoa, Marcus Conan Silveira, frisou que a brasileira não “correu” do duelo. “Ela não é uma lutadora que corre de qualquer luta. Ela nunca vai fazer isso. Já estamos tentando colocar essa luta pra frente e isso vai acontecer”, disse o técnico. A tendência é que um novo duelo seja marcado para o UFC 215, em setembro, no Canadá.