Não tem como negar, Maurício Shogun é uma lenda do MMA. Responsável por nocautes memoráveis no extinto Pride, o curitibano é sempre uma atração à parte no octógono. Com 37 anos, meio-pesado é um dos poucos atletas que fizeram história no evento japonês e ainda continua em ação.
Nos últimos anos, Shogun tem convivido com algumas lesões, que fazem com que ele apareça de vez em quando no cage. Neste sábado, por exemplo, será o primeiro duelo do curitibano em 2019 no UFC. Diante do escocês Paul Craig, o meio-pesado faz o co-evento principal em São Paulo. E ele garante estar totalmente recuperado de uma lesão na mão.
“A cirurgia foi tudo certo, recuperei bem. Voltei aos poucos, está tudo certo e bem planejado pra chegar inteiro no octógono”, disse o curitibano à Tribuna. Shogun teve o seu rival alterado de última hora. Anteriormente, era para o curitibano enfrentar o experiente Sam Alvey. Porém, o americano se machucou e foi cortado.
Na 14ª colocação dos meio-pesados, Shogun venceu quatro lutas nos últimos cinco confrontos. Ex-campeão do UFC, o curitibano garante que não tem mais pensado em título. “Eu não penso em cinturão. Já tive essa experiência quando entrei no UFC, pensava muito nisso e acabei me dando mal. O cinturão será uma consequência das vitórias”, ressaltou.
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Se o cinturão está mais distante, Shogun não se importa. Certo mesmo é que o curitibano tem total consciência de quando irá pendurar as luvas. “Eu encaro a minha próxima como a última da minha carreira. Quando eu não tiver mais reflexo, não aguentar mais, daí eu paro”, concluiu a lenda.