Lyoto Machida é uma lenda. Isso não tem discussão. Com 40 anos, o brasileiro já fez muito pelo MMA. Porém, nos últimos anos, o Dragão viveu momentos difíceis no esporte. Ele chegou a ficar suspenso por duas temporadas por ter caído no doping. Depois disso, voltou no ano passado na disputa do UFC São Paulo e acabou sendo derrotado pelo americano Derek Brunson.
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Em 2018, Machida teve a oportunidade de se reabilitar diante do novato Eryk Anders, em Belém. E ele, enfim, conseguiu. “Foi uma luta longa, mas serviu pra mostrar que eu ainda continuo resistente e com garra. Foram cinco rounds, pois o Anders é um cara durão”, disse o brasileiro. “Acabei de completar 40 anos e não luto por dinheiro. Eu quero mostrar que eu ainda posso conseguir bons resultados”, completou.
Neste sábado, Lyoto Machida abre o card principal do UFC 224, no Rio de Janeiro, diante de outra lenda: Vitor Belfort, que deve encerrar a sua carreira neste confronto. Essa não será a primeira vez que o brasileiro encara alguém em “fim de festa”. No passado, o Dragão enfrentou o americano Randy Couture e faturou um dos nocautes mais espetaculares de sua carreira no MMA.
“Estou muito feliz por essa luta e quero mostrar tudo o que posso. Eu sei que o Vitor vai entrar lá e fazer o seu melhor, não estou pensando que essa seja sua última luta”, afirmou Machida. De volta à coluna das vitórias, o brasileiro espera que 2018 seja o seu ano na categoria dos médios. “Vai ser um grande ano, eu não posso prever nada, mas quero que seja muito bom”, concluiu.