Se tem um nome que não pode ser falado na Rússia, esse nome é Klidson Abreu. O “terror dos russos” fez mais uma vítima no último fim de semana, em sua estreia no M-1 Challenge, e já começa a chamar a atenção de outras grandes organizações de MMA. O manauara, que é radicado em Curitiba, surpreendeu o “monstro” Anton Vyazigin e finalizou o oponente no segundo round no co-evento principal (veja o vídeo abaixo).
“Meu adversário era bem grande mesmo, muito alto. Mas, eu estava bem preparado. Eu treinei bastante, estava focado e só queria trazer a vitória para o Brasil de novo. Essa vitória foi bem importante, pois os caras erraram. Eles fecharam uma luta no pesado e pensaram que eu não iria aceitar a luta. Mas eu aceitei e agora vamos rumo ao cinturão dos meio-pesados. Se Deus quiser vai ser 4×0 para o Brasil contra a Rússia”, frisou Klidson em seu retorno a Curitiba.
Como dito pelo “Urso Branco”, como Klidson é conhecido, a vitória sobre Vyazigin foi a terceira em cima de russos. Anteriormente, o brazuca bateu Artur Guseinov no Brave, evento em que é detentor do cinturão, e Viktor Nemkov, pelo RCC. O grande detalhe é como o brasileiro conquistou suas vitórias sobre os paredões russos. Os três triunfos foram por finalização, que tem sido afiada a cada dia na Gracie Barra, do bairro Cabral, de Curitiba.
“Todo dia eu treino jiu-jitsu na Gracie Barra, com o Mestre Pimpolho. Eu faço desde criança, nunca deixei de treinar e me sinto feliz fazendo isso. Para muitos atletas a deficiência é o jiu-jitsu, mas pra mim é onde eu tenho mais felicidade. Tenho muito orgulho e sou muito grato às equipes Gracie Barra e Evolução Thai“, ressaltou. Sob o comando do Mestre Dida, na Evolução Thai, do bairro Santa Cândida, o “Urso Branco” prepara as suas armadilhas no jogo em pé e foca em voos mais altos na carreira.
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“Surgiram propostas do UFC, mas pretendo ver mais pra frente. Os caras da M-1 Global prometeram o cinturão do meio-pesado e quero me consagrar em dois eventos mundiais, depois penso em UFC. Ou antes, depende das propostas. Meu empresário vai decidir”, frisou Klidson Abreu. Certo mesmo é que se aparecer mais um russo no caminho do brasileiro, a “chinela vai cantar”.