A mão inchada após a sua última luta no Bellator, quando derrotou Ryan Scope, não parecia uma preocupação para Patricky Pitbull. Depois de passar por um exame de raio-x e o resultado não acusar uma lesão mais grave, o peso-leve acreditou que seria apenas questão de tempo para a mão desinchar. No entanto, Patricky continuou com dores e seu médico solicitou uma ressonância magnética, que apontou rompimento de um tendão da mão direita e o forçou a passar pela cirurgia, que foi realizada na última segunda-feira na Casa de Saúde São Lucas, em Natal.

continua após a publicidade

“Durante o camp comecei a sentir dores na mão, até evitei fazer alguns tipos de treinos como bater manopla e saco por causa disso algumas vezes. Mas fiz exames e nada foi constatado. Porém, logo no início da luta, senti ainda mais dor e uma perda de força, é quando acredito que ocorreu o rompimento do tendão. Depois da luta a minha mão ficou muito inchada. Na primeira ressonância deu um centímetro de deslocamento e, dez dias depois, quando fui confirmar a lesão e ver como estava esse deslocamento, ele tinha sido deslocado mais um centímetro. Aí os médicos marcaram a cirurgia”, contou Patricky. “Na cirurgia o médico teve uma surpresa. Ele achava que iria ligar tendão com tendão, mas meu tendão rompeu do punho e estava bem mais espaçado, então ele teve que parafusar no osso”.

O tempo de recuperação, no entanto, não deverá ser tão longo, mas vai exigir paciência e dedicação de Patricky.

“A previsão é que eu fique de um mês a um mês e meio com a mão imobilizada, sem fazer nenhum tipo de esforço com o braço. Depois disso eu começo a fisioterapia. Acredito que eu possa lutar já em agosto”, projetou o potiguar.

continua após a publicidade

A cirurgia também fez com que Patricky tivesse que deixar o camp de seu irmão Patricio Pitbull, que luta no dia 11 de maio contra Michael Chandler em busca de seu segundo cinturão no Bellator. Apesar de ficar de fora da reta final dos treinos, ele tem certeza que seu irmão chegará pronto para fazer história na organização americana.

“Vou perder as últimas semanas de camp. O médico não quer nem que eu viaje para ficar no córner dele, porque ele quer acompanhar a minha recuperação e ter a segurança que eu não vou fazer nenhum tipo de esforço. Mas eu disse que se ele me liberasse hoje, eu já viajaria amanhã (risos). Dia 18 retorno a ele para uma avaliação e espero ser liberado para viajar. Acredito que essa luta seja a mais importante da vida do Patricio, porque ele pode fazer história na organização com dois cinturões. Patrício vem evoluindo e se dedicando muito, se preocupando com todos os detalhes, seja na preparação ou na alimentação. Ele terá a chance de fazer história e mostrar a força da família Pitbull. E eu quero estar ao lado dele quando isso acontecer”, concluiu.

continua após a publicidade

IMAGEM FORTE: