Ex-campeão dos pesos mosca e galo do UFC e medalhista olímpico, o americano Henry Cejudo, 33 anos, esteve em Curitiba nos últimos dias para afiar as técnicas da curitibana Ariane Lipski para o seu próximo compromisso na organização. A “Rainha da Violência” enfrenta a quirguistanesa Antonina Shevchenko em novembro.
O americano conversou com exclusividade com o Direto do Octógono na noite da última terça-feira, na equipe Rasthai, e destacou os treinos com a atleta curitibana. “Tem sido muito legal esse período de treinos com a Ariane. Pretendo ajudar não só ela, mas como também outros brasileiros que possuem lutas marcadas, como é o caso do Paulo Borrachinha. Fico muito feliz de poder transmitir as coisas que eu fiz para todos eles”, disse o gringo.
Estreitando laços
A amizade entre Ariane Lipski, seu treinador Renato Rasta e Henry Cejudo começou logo na estreia da curitibana dentro do UFC, em janeiro do ano passado. Na ocasião, a “Rainha da Violência” acabou sendo derrotada pela escocesa Joanne Calderwood e chamou a atenção do ex-campeão.
“Após a luta, ele nos convidou para treinar na academia para nos ensinar mais wrestling. Tudo que ele aprendeu em sua carreira, ele quer nos mostrar e me sinto muito lisonjeada por isso. É muito gratificante contar com o apoio dele”, ressaltou Ariane.
O treinador da curitibana também exaltou o trabalho com Cejudo. “Está sendo um grande aprendizado ter um atleta deste nível. O conhecimento que ele tem nos agrega muito. O Henry tem nos ajudado com alguns toques com a visão e experiência dele. Estamos colocando pequenos detalhes a mais para a Ariane chegar cada vez mais preparada nas competições”, completou Rasta.
Possível volta? Só com grana!
Em maio, após vencer Dominick Cruz e ficar com o cinturão peso-galo do UFC, Henry Cejudo surpreendeu o mundo ao anunciar a sua aposentadoria com 33 anos e dois cinturões ‘nas costas’.
Ao Direto do Octógono, o americano destacou que só voltaria ao mundo do MMA caso a oferta fosse boa. “Eu fui campeão e defendi o cinturão em duas categorias no UFC. Eu acho que preciso de mais para retornar. Mas, estou satisfeito, não estou chateado. Sem dinheiro, não tem mais história”, frisou Cejudo.