Duas derrotas consecutivas e a pressão já bate na porta do brasileiro Henrique Frankenstein? “De forma alguma”, segundo apontou o próprio lutador, em entrevista exclusiva ao Direto do Octógono. O atleta, que será o único representante do Brasil no UFC Auckland deste sábado, na Nova Zelândia, destaca que tem muito a mostrar no maior evento de MMA do mundo e não se sente pressionado.
“Eu me sinto na obrigação de mostrar o que eu sei fazer, o que nas últimas duas lutas eu não consegui. Eu me cobro muito e quero mostrar o que sei fazer neste sábado”, prometeu o pernambucano, que tem mostrado muita humildade em suas entrevistas, além de destacar se um apaixonado pelo que faz. “Hoje em dia, pra começar a ser lutador de MMA, tem que ser guerreiro. Pagam pouco, é muito machucado, mas eu sinto prazer de trabalhar com isso. Temos que fazer mais porque gostamos”, frisou.
Na Nova Zelândia, Henrique participará pela primeira vez do card principal. O duelo será contra o jovem Ian Cutelaba, de apenas 23 anos. “Ele é uma das promessas do MMA. Vai ser uma honra enfrenta-lo. Participar do card principal é a realização de um sonho. Espero poder apagar as últimas derrotas com uma luta muito boa”, destacou.
Origem
Henrique Frankenstein nasceu em Limoeiro, no interior de Pernambuco. Atualmente, mesmo fazendo parte do UFC, o lutador mora em Benevides, cidade que fica a 25 km da capital Belém, no Pará. Mesmo sem grandes estruturas e grandes apoios, o brasileiro tem buscado o seu lugar ao sol no Ultimate.
“Quando a gente começa no caminho das lutas, a gente sonha em estar nos maiores eventos do mundo. Eu nunca havia imaginado que isso poderia ocorrer comigo”, comemora o atleta. O UFC Auckland acontece neste sábado (10), a partir das 20h (horário de Brasília).
