O último mês foi um marco para o paranaense Elizeu Capoeira. Com 33 anos, o atleta de Francisco Beltrão comemorou uma década como lutador profissional de MMA. Uma carreira marcada por mais glorias do que tropeços. Ao todo, em seu cartel, o meio-médio possui 21 vitórias e seis derrotas.
“Devo muito às artes marciais, à capoeira, tudo isso mudou a minha vida. Eu amo o que faço, construí minha família por causa da minha carreira, então sou grato. Passei por muitas coisas ao longo desses 10 anos, coisas boas e ruins, mas tudo me trouxe ao que sou hoje”, disse o paranaense, em entrevista exclusiva à Tribuna.
Elizeu Capoeira é hoje um dos principais lutadores dos meio-médios do UFC. Em sua última luta, disputada em agosto, o paranaense foi a principal estrela. No entanto, o brasileiro acabou sendo derrotado pelo chinês Jingliang Li por nocaute no terceiro round. O tropeço interrompeu uma sequência de sete vitórias consecutivas de Capoeira.
“Acabei perdendo minha invencibilidade na última luta, mas não me arrependo de nada. Tenho dificuldades para encontrar adversários, muitos não querem lutar contra, então encarei os desafios que foram aparecendo pelo caminho”, frisou Capoeira.
Agora, para buscar a reabilitação, o paranaense espera por um convite do UFC para 2020. A intenção é voltar à coluna das vitórias e retornar ao Top 15 da sua categoria.
“Tenho certeza que irei reconstruir um percurso com muitas vitórias para ficar próximo dos tops novamente. Quero lutar o mais rápido possível no próximo ano, e tenho certeza que 2020 será um ótimo ano pra mim”, ressaltou o atleta da equipe CM System.