De forma surpreendente, o carioca Edson Barboza, um dos lutadores mais antigos do UFC, pediu para ser liberado da organização. O fato aconteceu no mês passado, quando o brasileiro já completaria seis meses sem entrar no octógono mais famoso do mundo.
Mas, em entrevista à Tribuna nesta semana, o carioca destacou que era uma forma de fazer com que o Ultimate lhe concedesse uma nova oportunidade de lutar. “Era aqui mesmo que eu queria. Eu quero lutar. Era o meu grito por trabalho. Pra quem ama fazer isso, é muito complicado você ficar um tempo fora de ação”, disse o agora peso-pena.
Isso mesmo. Edson Barboza desceu de categoria para tentar um recomeço. Neste sábado, a partir das 19h (horário de Brasília), pelo UFC Flórida, o brasileiro enfrenta o americano Dan Ige, no terceiro evento do Ultimate a ser realizado em meio à pandemia do coronavírus.
Com todas as precauções tomadas, a organização foi elogiada por Barboza. “O UFC está de parabéns e fez a coisa certa ao retornar com os eventos. O mundo não pode parar. Com todo o cuidado necessário, o Ultimate tem dado um exemplo para a sociedade”, frisou o peso-pena.
Neste período conturbado, Edson Barboza mudou pouco a sua rotina de treinamentos. Por conta do coronavírus, os trabalhos foram feitos com uma equipe reduzida na academia American Top Team, na Flórida, onde o brasileiro reside há tempos. “A única diferença é que não tinha tanta gente na academia, mas, o resto foi normal. Todos protegidos”, ressaltou o carioca.
Uma vitória contra Dan Ige – 15º colocado entre os penas – pode deixar Edson Barboza já entre os principais nomes na divisão. Além do carioca, outros dois brasileiros estarão em ação neste sábado: o mineiro Rodrigo Zé Colméia e a potiguar Claudinha Gadelha.