Um currículo invejável, mas uma vida conturbada. Em abril de 2009, o curitibano Alexandre “Sangue” Ramos estreava no MMA profissional já provando que mais um talento nato das artes marciais mistas surgia no cenário curitibano. Com 21 anos na época, o atleta finalizava o seu adversário logo no primeiro round pelo Brave FC.

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Oito meses depois, Alexandre Sangue foi mostrado – para todo o Brasil – com um tripé de câmera em mãos, simplesmente, intimando policiais militares em uma batalha campal no Estádio Couto Pereira. O lutador vestia uma camiseta do Coritiba, uma de suas principais paixões. Naquele dia, o Coxa era rebaixado para a Segunda Divisão do futebol brasileiro após um empate em 1 a 1 com o Fluminense.

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Dias depois, o curitibano era afastado da sua equipe, a UDL, que era liderada pelos lendários Maurício Shogun e Murilo Ninja. “A academia tem regras e aqui nós não permitimos que ocorram brigas nas ruas ou em qualquer lugar”, dizia Shogun, em entrevista à TV Globo, na época.

Foto: Reprodução/Instagram.
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Pouco tempo depois, Sangue já estava de volta ao MMA. “Regenerado”? Talvez. Mas, vitorioso e com passagens até pelo reality show TUF Brasil, do UFC. O jovem chegou a embalar sete vitórias até conhecer a sua primeira derrota nos octógonos em julho de 2013. De lá pra cá foram momentos difíceis, com poucas lutas, rotatividade de equipes e algumas lesões.

Prisão

Há alguns dias, Alexandre Sangue, 28 anos, foi preso em Lisboa, Portugal. A reportagem do Direto do Octógono apurou que o curitibano acabou sendo detido com quilos de cocaína. A acusação é de tráfico internacional de drogas e a pena varia de quatro a dez anos.

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Os advogados do lutador encaminharam uma nota ao blog destacando que um profissional de defesa foi deslocado para a Europa, com o objetivo de recolher informações mais completas sobre o caso. “Aguardaremos informações mais concretas sobre o ocorrido”, conclui o documento. Mais uma mancha no currículo de uma estrela que poderia levar Curitiba novamente para o topo no MMA.

Vídeo sobre a confusão no Couto Pereira, em 2009: