Curitibana Ariane Lipski mostra como é ser a “Rainha da Violência” no UFC

Foto: Guilherme Maiorky/Colaboração.

Um jeito tranquilo, com poucas palavras. Muito diferente do que ocorre dentro dos octógonos. E neste fim de semana, a curitibana Ariane Lipski, 24 anos, vai poder mostrar porque é conhecida como a “Rainha da Violência” no octógono mais famoso do mundo. Neste sábado, nos Estados Unidos, a atleta da Rasthai Temple estreia no UFC. O que antes era apenas sonho, agora é pura realidade.

“Minha vida mudou completamente. Com a entrada no UFC, é muito mais entrevistas, mídia e compromissos profissionais. Mas, eu tenho me mantido focada pra estrear com o pé direito. Eu encaro uma adversária bem experiente e não dá pra ficar deslumbrada com tudo o que tem acontecido”, disse a curitibana. Ariane terá o seu primeiro embate contra a escocesa Joanne Calderwood, oito anos mais velha.

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A atleta europeia, oriunda do Invicta FC, já fez sete lutas pelo Ultimate e tem alternado bons e maus momentos. Foram quatro vitórias e três derrotas. “Ela tem um jogo parecido com o meu. É uma atleta de muita explosão. São cinco vitórias por nocaute e eu também costumo ir pra cima. Essa luta tem tudo para ser uma das melhores da noite”, frisou a “Rainha da Violência”. Mas, afinal, com um jeito tão tranquilo, como ter um apelido desse? Quem ainda não conhece, verá o motivo. “Foi o pessoal do KSW, outro evento que disputei, que passou a me chamar assim por causa das minhas lutas. É uma organização polonesa e eles gostam muito desse espírito ‘sangue no olho'”, ressaltou a peso-mosca.

Com nove vitórias consecutivas, Ariane sabe que a “parada” agora é outra. No UFC, ela enfrentará nomes de peso como Jessica Eye e Valentina Shevchenko, a atual campeã da categoria. Mas, para a curitibana a missão é sair com a vitória, sem lesões e ter uma nova oportunidade já nos próximos meses. “Gostaria de estar no card de Curitiba, em maio. Tenho certeza que esse evento será um dos melhores da história e quero fazer parte disso”, declarou. Inspirada em Cris Cyborg, a curitibana reeditou uma parceria com um dos grandes técnicos de MMA do mundo para fazer bonito no Ultimate. Nos últimos meses, ela e seu treinador, Renato Rasthai, se mudaram para os Estados Unidos para finalizar a preparação com o também curitibano Rafael Cordeiro, uma das lendas da Chute Boxe.

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“O Rafael foi treinador do meu técnico e a mudança foi boa para eu sair da minha zona de conforto, pois em Curitiba eu tenho estrutura, família perto e tudo mais”, ressaltou. Zona de conforto é o que, certamente, Joanne Calderwood não terá no octógono. É esperar pra ver.

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