Cris Cyborg: Uma guerreira dentro e fora do octógono

Uma guerreira dentro e fora do octógono. Essa é Cris Cyborg. A curitibana, de 33 anos, campeão peso-pena do UFC, é inspiração não só para a nova safra de lutadores, como também para outras pessoas, que lutam diariamente para viver uma vida digna, com muita saúde, principalmente.

Na última semana, a atleta da Chute Boxe esteve no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, e visitou as crianças que fazem tratamento na instituição. A heroína e seu cinturão fizeram brilhar os olhos dos jovens, que também são verdadeiros guerreiros.

Foto: Felipe Rosa.
Foto: Felipe Rosa.

“Eu procuro sempre vir ao Hospital Erasto Gaertner, é muito legal e eu quero deixar meu cinturão pra eles. Essas crianças que são campeãs. A luta delas é diária. Eu vindo aqui, incentiva outras pessoas a virem também e ajudarem o hospital”, disse a curitibana, que voltou a sua cidade natal para promover a segunda edição do Nação Cyborg, que aconteceu em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

Outra boa ação da nossa campeã, que tem revelado novos talentos das artes marciais paranaense. “Foi o nosso segundo evento, é uma organização pra incentivar ainda mais os atletas. Tirar os jovens da rua dá esperança para eles quererem algo especial. Estamos mostrando o Nação Cyborg em várias cidades e vamos dar oportunidade a muitos lutadores. Tomara que um dia, saia um jovem dali e lute um UFC ou Bellator”, frisou a peso-pena.

Dentro do octógono, Cris Cyborg é temida por muitas. Menos por Amanda Nunes, campeã peso-galo. Mas, será que não mesmo? A sua compatriota disse que só poderá lutar contra a curitibana no fim deste ano.

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“Estou pronta pra lutar agora, não tenho problema nenhum em enfrentar a Amanda em dezembro, mas eu queria agora. Essa é a luta certa. Estou preparada e não tenho nenhuma lesão”, frisou Cris, que ainda aguarda uma definição do UFC sobre seu próximo compromisso.

A curitibana, aliás, já tem pensado bastante sobre o seu futuro. Com mais duas lutas para cumprir na organização, a campeã já pensa até em “mudar de área”. “Eu gosto de desafios. Tenho duas lutas no contrato com o UFC, mas eu quero fazer uma luta de boxe ainda. Eu sempre tive esse sonho. Vamos ver, está tudo nas mãos de Deus”, concluiu a ‘guerreira’.

Foto: Felipe Rosa.
Foto: Felipe Rosa.