Brasileiro recordista no UFC detalha os “dois piores anos da vida”

Foram dois anos parado. Dois anos de sofrimento para o experiente Gleison Tibau, 34 anos. O potiguar de Mossoró ficou no estaleiro nesse período por ter testado positivo no doping, após ter conquistado uma importante vitória frente a Abel Trujillo, em novembro de 2015. Neste sábado (20), enfim, o brasileiro retorna ao octógono para encarar o russo Islam Makhachev, pelo UFC 220.

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“Estou feliz e focado. Foram os dois piores anos da minha vida. Mas eu não podia parar. Continuei treinando, pois o MMA evolui a cada dia e tem chegado uma moçada bem boa. Foi um momento ruim que tive, mas serve de aprendizado”, disse o brasileiro, em entrevista ao Direto do Octógono da Tribuna do Paraná.

Gleison Tibau é o atleta que mais possui vitórias na categoria dos leves e está próximo de quebrar o recorde de lutador com mais lutas no UFC – faltam três confrontos para o brasileiro se igualar ao recordista Michael Bisping. “Sempre fiz três ou quatro lutas por ano, pois eu amo o esporte e amo competir. Quero muito quebrar esse recorde”, frisou o atleta.

O recomeço no MMA servirá não só para Tibau estar de novo entre os principais nomes brasileiros na maior organização de artes marciais mistas do mundo.  O peso-leve também espera fazer bonito para recuperar o tempo perdido e melhorar a situação financeira, que havia ficado complicada nos últimos dois anos.

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“Foi muito duro ficar sem ganhar dinheiro. Mas eu não podia fazer outra coisa. O meu trabalho é o MMA e eu segui focado, disposto a voltar e vencer. Tive que cortar alguns gastos, enxugar as contas para poder sobreviver”, concluiu o brasileiro. Gleison Tibau possui 45 lutas em sua carreira profissional. São 33 vitórias e 12 derrotas.

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