Desde maio de 2016, o Brasil não recebia um card de UFC com diversas lendas do MMA escaladas. Naquele ano, a Arena da Baixada teve Fabrício Werdum, Vitor Belfort, Cris Cyborg, Ronaldo Jacaré e tantos outros. Já no último fim de semana, o Rio de Janeiro, a cidade brasileira que mais recebeu o Ultimate, contou com a presença de Anderson Silva, José Aldo e Rogério Minotouro.
Apesar do saldo final ser de muita festa pela conquista da paranaense Jessica Andrade, a nova campeã peso-palha, a Jeunesse Arena acabou misturando os sentimentos de alegria e tristeza. Os resultados negativos envolveram, principalmente, o trio citado acima. Consagrados por suas carreiras espetaculares, Silva, Aldo e Minotouro já não são mais os mesmos.
O tempo passou para eles. Talvez, seja a hora de dar um basta em uma trajetória gloriosa. O próximo passo do trio deve ser a aposentadoria. Anderson Silva, José Aldo e Rogério Minotouro seguirão com seus nomes marcados na história do MMA, por tudo que fizeram pelo esporte nestes últimos anos.
Em seus últimos oito duelos, o Spider só venceu uma, dando uma clara demonstração de que o seu corpo não é mais o mesmo. Silva lutou lesionado e o castigo veio ainda no primeiro round, com Jared Cannonier calando o público brasileiro. Foi um silêncio absoluto na hora em que o curitibano sentiu a contusão.
Esperava-se muito mais também de José Aldo. “Rei do Rio”, o manauara foi apático. O ex-campeão aceitou o domínio de Alexander Volkanovski. Não empolgou nem com todo o barulho feito pela torcida carioca na Jeunesse Arena. Foi uma das piores apresentações do Scarface nos últimos anos.
Já Rogério Minotouro alterna bons e maus momentos. Nocauteado no primeiro round para o novato Ryan Spann, o brasileiro não vence dois confrontos consecutivos há tempos.
Chegou a hora de uma nova geração fazer história no MMA. Jéssica Andrade, Marlon Moraes, Thiago Marreta, Amanda Nunes. Esses são os novos nomes. Chegou a hora do Brasil abraçar essa galera.