Em 2009, Vicente Luque estreava no MMA profissional. A primeira vez não poderia ter sido melhor. Um nocaute no primeiro round marcava uma carreira de uma das principais promessas das artes marciais mistas do Brasil. Sete anos se passaram e, no último dia 24 de setembro, o brasileiro coroou o seu bom momento com mais uma performance surpreendente, ao nocautear Hector Urbina com apenas um minuto de luta.
A terceira vitória consecutiva de Luque no UFC não deixou dúvidas e ele foi convocado às pressas para o card histórico deste sábado, que acontece pela primeira vez em Nova York, nos Estados Unidos. Ser chamado de última hora não incomodou o brasileiro, que não vê a hora de pisar no octógono novamente.
“É uma chance única. Estou indo pra dar o melhor show possível para o público. Foi de última hora, mas eu já estava treinando, estou me sentindo muito bem e vou para impressionar todo mundo”, garante Luque, que tem impressionado pelo seu poder de nocaute e finalização. Nove de suas dez vitórias na carreira foram conquistadas sem ter que ir para a decisão dos árbitros.
“Assim como o meu adversário luta pra frente, eu venho de grandes lutas também e o público pode esperar os dois indo pra cima. Pode ser uma das melhores lutas da noite”, apontou o brasileiro. “Eu nunca fui nocauteado e tomara que eu nunca seja. Eu vou tentar fazer um jogo bastante inteligente e agressivo, evitando me expor”, completou Luque.
O peso-médio terá pela frente outro cara que é apontado como uma grande revelação do UFC. Belal Muhammad, 28 anos, tem dez vitórias e apenas uma derrota em sua carreira. “É um cara muito bom, ele tem muito público nos Estados Unidos e uma vitória seria muito importante pra mim”, concluiu. O UFC 205 acontece neste sábado, a partir das 21h30 (horário de Brasília).
