Vivemos um momento de quebra de paradigma: não é mais a era da excelência técnica que predomina no mundo, mas sim a era dos comportamentos, das atitudes, do clima de relacionamento interpessoal e principalmente do Equilíbrio emocional. Os relacionamentos no século XXI mudaram e têm outras características que podem ser facilmente observadas.

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Estamos vivendo um século diferenciado. As formas de convivência mudaram significativamente, afirma Marilda Lipp – estudiosa do tema, que nos convida a pensar numa reestruturação cognitiva, que é justamente uma estratégia da terapia cognitivo comportamental, que consiste em transformar pensamentos disfuncionais em funcionais. A pessoa se sente de uma maneira e age assim. Para mudar o comportamento, precisamos mudar o modo de pensar, de tal maneira prática e eficiente que a pessoa reveja crenças e transforme isso em comportamentos funcionais – aqueles que dão certo.

Como exemplo prático disso é analisar que não basta alguém dizer que tal coisa não funciona. Se faz necessário construir com ela crenças funcionais, para que a pessoa passe a acreditar que realmente pode dar certo.

Segundo a professora Valquíria Tricoli, estamos vivendo relacionamentos cada vez mais horizontais, definidos por sua efemeridade. São intensos, porém rasos e passageiros. Diante desse cenário há uma necessidade de flexibilidade mental e comportamental, onde o conforto do conhecido é substituído pelo desafio constante do novo!

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Quando falamos do novo, torna-se importante perceber que precisamos conhecer o problema para tentar resolvê-lo. Isso precisa ficar claro para as pessoas: qual é o verdadeiro problema naquele momento da sua vida?

Na obra “Relacionamentos interpessoais no século XXI e o Streess Emocional”, as citadas autoras abordam a competência social, que envolve a inteligência prática de saber se relacionar com o outro, em diversos ambientes. Trata-se de um modo de agir que ajuda a pessoa a lidar com o outro de tal modo a resolver problemas e chegar num consenso. Isso também se aplica na convivência social e na maneira de lidar com o grupo.

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Estudos comprovam que pessoas socialmente competentes demonstram ter saúde mental e física melhor e mais estável. Dessa forma, conclui-se que competência social pode sim ser adquirida e desenvolvida ao longo da vida, desde que a pessoa deseje mudar.

Por fim, destaco dessa obra o tema relacionamento interpessoal, que é como as pessoas lidam com as diferenças, estabelecem vínculos e se comunicam efetivamente. Precisamos treinar a competência social das pessoas em todos os níveis e pensar num repertório comportamental! O que queremos de melhoria e como treiná-las?

Por Rony Tschoeke