Quem diria que em pleno século XXI, uma das grandes preocupações e responsabilidades das empresas (de todos os setores) passaria a ser a saúde dos seus funcionários? Sabemos que as pessoas são o principal diferencial competitivo das empresas e que estas passam a maior parte do seu tempo no trabalho. Diante disso, ter saúde é uma condição fundamental para que as pessoas possam desempenhar suas atividades diárias com o melhor desempenho possível e ter longevidade, pessoal e profissional.
Porém, as empresas estão vivenciado um aumento expressivo das despesas com assistência médica, que em muitos casos compromete a própria capacidade da empresa em investir na sua atividade produtiva, assim como o desempenho financeiro e a competitividade. Além disso, isso tem contribuído com a rotatividade e com as faltas ao ambiente de trabalho, o que impacta negativamente no rendimento e no clima da organização.
Estudos apontam que em 2008 os gastos das empresas com saúde totalizaram R$ 37 bilhões, sendo que R$ 25 bilhões saíram dos cofres privados. Vale dizer que os gastos com saúde ficaram em segundo lugar na planilha mensal dessas empresas, ficando atrás somente da folha de pagamento dos funcionários. Isso precisa mudar! Investir em programas de prevenção de doenças e promoção de saúde no ambiente de trabalho deve ser entendido hoje como uma questão estratégica para as organizações.
Estamos num momento em que os investimentos em programas de promoção de saúde precisam ser feitos de maneira estratégica, alinhada com os objetivos da empresa. Precisamos avançar para programas mais consistentes, realizados por empresas competentes na prestação desse tipo de serviço. Não há mais espaço para a improvisação nessa área!
Partindo do tripé da Sustentabilidade (Financeiro, Social e Ambiental), sugerimos que as empresas posicionem seus programas de promoção de saúde no tripé social do conceito de sustentabilidade, pois somente com dedicação e investimentos no ser humano é que as empresas poderão atingir seus objetivos de modo seguro e sustentável. Não se pode mais sacrificar as pessoas e depois simplesmente descartá-las e substituí-las.
As empresas estão se tornando o cenário ideal para a formação de novos cidadãos, mais responsáveis no que diz respeito ao meio ambiente, a segurança e principalmente à sua saúde – seu maior patrimônio.