Quando a criança nasce não possui aquela curva no pé, pois nessa região normalmente existe gordura, apresentando um formato totalmente plano. A partir dos dois anos de idade se inicia a formação do arco de forma espontânea e natural em função do crescimento, o que normalmente ocorre em torno dos sete anos de idade.
A preocupação dos pais deve ocorrer após os oito anos, caso a criança tenha queixas de dor ou deformidades aparentes. Caso a curvatura dos pés que havia se formado venha a desaparecer após essa idade, é necessário consultar um ortopedista pediátrico.
No passado era comum o uso de palmilhas e botas pediátricas. Atualmente a ortopedia já não recomenda o uso desse tipo de tratamento. É feita a observação periódica a fim de detectar patologias que possam estar associadas ao pé chato.
Alguns estudos demonstram que crianças que praticam atividades sem uso de calçados possuem menor probabilidade de apresentar pé chato após os oito anos de idade, prática que também auxilia na melhoria da aprendizagem.
Na fase adulta, indivíduos podem desenvolver ou agravar o pé chato. Isso ocorre normalmente entre 40 e 50 anos, principalmente em pessoas acima do peso ideal, demonstrando mais uma vez a importância da prática de exercícios físicos e uma dieta equilibrada.
É necessário procurar um ortopedista, pois a dor vai aumentando com o transcorrer do tempo. Pessoas com diabetes e hipertensão possuem mais chances de desenvolver o pé chato na fase adulta.