Pessoas precisam de manutenção preventiva!

Todos sabem que estamos na era do “capital humano”, dos relacionamentos, do comportamento e isso ocupará um destaque cada vez maior na mídia e na vida das pessoas. Peter Druker é o padrinho desta linha de raciocínio e escreveu há anos atrás sobre os funcionários da Era do Conhecimento, onde afirmava que nós somos capital humano e isso é muito importante. Todos reconhecem isso, mas ao pensarmos nisso, a ênfase é o capital intelectual, ou seja, a inteligência das pessoas. Há que se investir para desenvolver esse ativo do capital humano.

Hoje finalmente temos a saúde como o verdadeiro ativo fundamental do capital humano! Sem saúde (mesmo que inteligentes!) as pessoas não podem realizar praticamente nada do que se espera do potencial delas.

A grande pergunta que se faz é qual o custo econômico de uma saúde ruim? Aqui está a importância do custo econômico acima da conclusão de um balanço financeiro da empresa! Quanto é que podemos reduzir o custo econômico? Quando se fala em presenteísmo, o custo econômico pode ser considerado como a perda de criatividade devido a um problema de saúde por exemplo. Mas o custo financeiro equivale a pagar exames e remédios, tratamento, afastamento, e por isso tem um curso econômico muito maior que isso e mais impactante do que somente financeiro, pois problemas de saúde diminuem a funcionalidade e o desempenho das pessoas.

Essa manutenção preventiva e de promoção de saúde das pessoas se torna vital para todas as empresas. Precisamos investir em bem estar e reduzir fatores de risco. Isso passa por mudanças de comportamento das pessoas. Atualmente existem vários estudos que comprovam resultados de aumento na produtividade dos funcionários que participaram dos programas de qualidade de vida em suas empresas, onde conseguiram reduzir riscos e fatores de riscos, diminuindo gastos e com isso melhorar a funcionalidade e a disposição, o que automaticamente culmina em aumento de produtividade.

Empresas precisam conduzir essa mudança cultural com dedicação e valor, investindo para tornar os ambiente de trabalho mais saudável, com pessoas engajadas em hábitos saudáveis e estilo de vida saudável. Culturas organizacionais saudáveis ajudam muito. O desafio é tornar isso parte do que são como empresa, de tal modo a cuidar da saúde e do bem estar como uma questão estratégica da empresa!

Por Rony Tschoeke