Quinta-feira passada viajamos a Guarapuava para lançamento de livros, palestra e, o melhor de tudo, respirar o ar mais puro do Brasil ao lado daquela gente boa e bonita do Terceiro Planalto. Na lendária Lagoa das Lágrimas choramos de tanto rir com as histórias contadas no caminho.

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De Curitiba a Guarapuava foram leves e prazerosas cinco horas de viagem, contando com o almoço obrigatório (com polenta da polaquinha Sandra!) no restaurante Girassol, em Palmeira, as paisagens dos Campos Gerais e o bom humor da comitiva: o escritor Laurentino Gomes, a jornalista Carmen Tex Sodré (assessora de imprensa e eventos do premiado autor do livro 1808), os cartunistas Luiz Solda (com Vera) e Tiago Recchia, o advogado Rogério Distefano (titular do Max Blog), o jornalista Zé Beto, o historiador e jornalista Ulisses Yarochinski (recém-chegado da Polônia, onde mora), o professor da Escola de Belas Artes e pintor Sérgio Kirdziej, mais este escriba com Maí Nascimento Mendonça.

Depois da palestra, autógrafos com Laurentino Gomes.

Na ida, contamos ainda com o professor Armando Holocheski, presidente da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava. Na volta, chegamos ao Primeiro Planalto curitibano com a alma lavada pelos ventos (“de atorá as orelha”) típicos da bela cidade que tão bem nos recebeu e que tantos aplausos dedicou à conferência do escritor Laurentino Gomes, no lotado auditório da Unicentro.

Com 350 mil cópias vendidas no Brasil e 40 mil em Portugal, por enquanto, depois do atual best-seller o maringaense Laurentino Gomes vai tratar do período imediatamente posterior à partida de Dom João VI do Brasil. O novo livro já começou a ser escrito e será lançando dentro de dois anos, apesar da agenda apertada e de suas mais de 200 palestras pelo Brasil afora desde o lançamento de “1808”.

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Além de comemorar os 200 anos da vinda da coroa portuguesa para o Brasil, Guarapuava tem o objetivo de recuperar sua verdadeira certidão de nascimento: sai 9 de dezembro de 1819, entra 17 de junho de 1810. Ou seja, daqui a dois anos voltaremos para comemorar os 200 anos de Guarapuava, se Deus quiser.