Terrorismo no Brasil

Segundo Anders Behring Breivik, o monstro norueguês, a mistura racial no Brasil teria sido uma catástrofe: “Os resultados são evidentes e se manifestam num alto nível de corrupção, falta de produtividade e um eterno conflito entre várias culturas”.

O maluco, pelo visto, faria sua próxima chacina no Brasil. Mas graças à nossa democracia racial, o terrorismo nunca deu certo. O último a planejar um atentado no Brasil foi Osama Bin Laden, que teria destacado três Mujahedins para explodir a estátua do Cristo Redentor.

A operação começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a bagagem dos terroristas foi extraviada. Apanharam um táxi pirata na saída do aeroporto e o motorista, ao perceber que eram estrangeiros, rodou com eles pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. Assaltados e espancados, só conseguiram ficar com alguns dólares na cueca.

Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão, os três terroristas conseguiram chegar a um hotel de Copacabana. Alugaram um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a sequestrar um avião e jogá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo Redentor. Entretanto, a operação não deu certo porque a trinca precisou enfrentar um congestionamento monstro na Avenida Brasil.

Depois de acharem uma casa de câmbio para trocar os poucos dólares restantes, e receberem em notas falsas de Real, por fim chegaram ao aeroporto para o sequestro. Porém os pilotos estavam em greve, os controladores de voo também pararam e o único avião na pista era o AeroLula, mas estava sem combustível. Mortos de fome, decidiram comer alguma coisa no restaurante do aeroporto e só no dia seguinte conseguiram se recuperar da intoxicação alimentar de proporções cavalares, decorrente da ingestão de carne estragada.

Os três homens de Bin Laden saíram do hospital e foram parar no Maracanã. O Flamengo perdeu para o Bangu, por 6 x 0. A torcida cruzmaltina confundiu os terroristas com integrantes da galera adversária e lhes deu uma surra sem precedentes. O chefe da torcida, era um tal de “Pé de Mesa”, que abusou sexualmente deles.

Mais um dia perdido. Desnorteados, famintos, sem poder andar e sentar (ai!), os asseclas de Bin Laden começaram a discutir entre si: estavam em dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, era ato terrorista ou obra de caridade. Fugiram dos cariocas e se mandaram para São Paulo. Perambularam na Avenida Paulista à cata de comida e finalmente adormeceram no Viaduto do Chá, onde foram espancados quase até a morte por uma horda de torcedores do Corinthians.