O presidente do Ippuc, Sérgio Póvoa Pires, está de parabéns. Não só por estar nas primeiras páginas dos jornais, ao colocar de pé o detalhado projeto do metrô curitibano (duas malas de 50 quilos), como também por arrumar tempo para apresentar o tão aguardado “Projeto de Requalificação” do Passeio Público.

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Uma espécie de “Plano Diretor”, o projeto do Ippuc muito agradou aos representantes do movimento nascido nas redes sociais, com o objetivo de chamar atenção para o Passeio Público. Depois do que foi apresentado na manhã de ontem pelos arquitetos da “Sorbonne do Juvevê”, os “Amigos do Passeio” podem se considerar vitoriosos.

Como deixou bem claro o presidente Sérgio Pires, ao abrir o encontro, o “Projeto de Requalificação” não é uma obra acabada. É um plano de metas, uma exposição de motivos, um plano diretor, é um compromisso com a cidade. É uma coletânea de ideias a serem executadas conforme as possibilidades financeiras da prefeitura, começando com algumas intervenções previstas para os próximos três meses. Duas delas serão obras emblemáticas, amostras do que se espera para breve: uma explosão de flores (ou de cores), com o ajardinamento de várias áreas e o retorno do palco flutuante, hoje um chafariz, para a sua função de origem: teatro e música, duas das vocações do Passeio que foram abandonadas.

Conforme declarou um dos participantes da reunião preliminar, enfim temos um projeto para o Passeio Público: “Agora vamos esperar que a coisa ande. Foi muito otimista a previsão de haver intervenções ainda neste ano. Até eles marcarem reunião com os vereadores vão se passar mais alguns dias. Depois disso, o projeto precisa de detalhamento. Como sempre acontece, a vontade do prefeito pode patinar nos corredores da burocracia. Ou podem queimar os projetos na fogueira das vaidades. Mas nós estaremos nas redes sociais para ninguém esquecer dos compromissos, para fazer acontecer!”.

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Um dia depois de a cidade ganhar o metrô, ganhamos um plano diretor para o Passeio Público. É o presente do futuro.